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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Transformando Ponto Final Em Reticências

Não.
Não me deixarei ficar em casa em silêncio.
Não dormirei em cama desperfumada.
Não comerei sem fome.
Não desligarei o telefone nem me esconderei atrás da tela.
Não.

Hoje eu desconstruo a fossa
Ligo o som em volume médio
Visto uma calça jeans
Passo perfume e bastante rímel
Saio de casa ainda que sob insistência
E transformo tpm em ver o que a vida tem para oferecer...

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Outras Histórias de Carnaval

(as que ficaram faltando)


Julita saiu de Sampa cinzenta para tirar férias no Rio. No carnaval colorido dos blocos do Rio. Sua cabeça estava em parafusos. Estava prestes a largar o antigo emprego em nome de um outro, bastante promissor porém totalmente incerto. Largou a cidade-trabalho e veio se divertir. No meio dos blocos, entre uma latinha de cerveja e outra, um tapinha em cigarros emprestados e gargalhadas com as amigas de infância, sua mente mais parecia uma cachoeira de fichas que caíam. Julita foi ao banheiro químico da praça acompanhada de sua prima Leta. Leta estava semi bêbada e egraçada como nunca. Além disso, precisava fazer xixi. Foram. Julita fazia seu xixi equilibrado enquanto pensava, meio tonta. "Vida nova é algo maravilhoso mas dá um meeedo" Saiu do banheiro químico e continuou pensando. "Amigas de infância me conhecem como ninguém. Às vezes mais do que eu mesma" Ficou ali, esperando Leta sair. Ela demorou, mas saiu. E a cabeça de Julita transbordava informações, assimilações. "Ufa, somente Leta para tirar aquelas conclusões filosóficas fantásticas do chapéu que acabam - ou não - me tranquilizando" Lá vem ela.

Leta - Cara...
(Pausa. Significa que lá vem das boas)
- ... Me mijei toda.
(!)
- ... Minha perna está encharcada.
(!!)
- ... Nunca fiz um xixi tão disperso.
(!!!)
E quás quás quás quás... Nada como uma boa filosofia.


A da Coelhinha também foi incrível. Coelhinha saiu em todos os blocos com fantasias divertidas e pega-nínguem. Estava sempre engraçada, curiosa, fantástica, mas nunca gata. E ela é gata. Enfim, último dia de bloco, Coelhinha saiu para matar. Colocou aquele collant preto pequenino, meia calça arrastão cor de abóbora, pomponzinho e tudo. Caprichou na gravatinha "playboy" e lá se foi pro bloco vestida para matar. "Hoje tem", diziam as amigas, animadas. Se juntou com o grupo dos solteiros de Ipanema, bairro onde mora, e lá se foram. Lindos, felizes, divertidos. Todos com objetivos nada recatados. Coelhinha chega no bloco e dá de cara: o ex. O recém ex. O ex que se foi nas vésperas do carnaval. Aquele que ficou três semanas deprimido em casa e pela primeira vez havia resolvido sair para espairecer. Agora me diz: porque não encontrar Coelhinha no dia em que ela estava vestida de seu boneco? Depois alguém contou que viu o ex da Coelhinha no bloco da quarta de cinzas com um arco de chifrinhos na cabeça...


Achado não é roubado. Achamos um celular no chão. Olha prum lado, não há ninguém. Pro outro, vazio. Pega-se o aparelho e espera. Alguém há de aparecer. Ninguém. Com o ar caridoso de quem acabou de ser furtado de sua querida câmera nova digital, tentamos fazer algo pelo cidadão que largou o celular no posto de gasolina. Vamos tentar ligar pro último número. Chamadas discadas: Vic Nic (nome real). Chamar. "Seu saldo é insuficiente para realizar chamadas..." Ops... Bom, partiu pro bloco, alguém há de ligar. Voltamos. Eis que certa hora toca o tal telefone. Era o tal Vic Nic. "Alô" "Alô, quem tá falando?" - já com um ar de quase ameaça. "Aqui é a pessoa que encontrou o celular do sequelado que esqueceu no chão do posto." "Eu estou no posto e não estou te vendo, onde você está?" Disse Vic Nic, com voz de quem não estava muito contente. "Voltei pro bloco, mas já estou chegando aí, você pode esperar um minutinho?" E fomos. Eis que toca o celular novamente. Mari. "Alô". "Alô, quem tá falando?" "A pessoa que encontrou o celular no chão do posto, mas já já ele será devolvido e você poderá falar com o dono dele." "O dono dele é a Pati, ela está aqui do meu lado, pra quem você está indo entregar?" "Pro Vic Nic. Tentei ligar pra alguém, mas a Pati estava sem crédito. Foi quando Vic Nic ligou e disse que estava no posto então estou indo lá pra devolver pro Vic Nic. Tudo bem pra Pati, eu deixar com Vic Nic?" Mari agradeceu às gargalhadas. Pati deu um berro eufórico. E eu, acho que formei um casal feliz.


Bom, minha gente. Essas são algumas das "reais" estórias floreadas de carnaval... Eu postaria fotos dos blocos e tal, se aquele feladap. não tivesse me levado minha câmera novinha no bloco lotado de Santa Teresa...
Bebe, é isso que dá!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Memórias De Um Carnaval

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Quarta de cinzas às onze da noite e a cidade ainda exibe confetes pelo chão, alguns últimos foliões porpurinados desgarrados, uns bêbados trôpegos, muitos bares cheios. E há quem diga que fim de semana tem bloco.
Ufa.
Uma semana é suficiente para a pessoa se cansar até o próximo carnaval.
E se prometer parar de beber pelo mesmo período de tempo.
O que acompanham durante os próximos 365 dias são, certamente, as situações hilárias e outras nem tão engraçadas assim... muitas memórias, muitas histórias.
Troquemos os nomes dos bois para não comprometer ninguém... Os floreios são por conta desta que vos conta:

Colombina foi ao bloco de manhã e se apaixonou por Suspensório. É certo que ela já havia se apaixonado, no mesmo bloco, por Coringa (que ela nem ligava fosse ele não tão lindo por debaixo daquela maquiagem toda) e largado certos suspiros por Diabo (que era realmente um mal caminho, um pecado). Mas Suspensório tinha um sorriso encantador. O bloco acabou e Colombina seguiu seu rumo. À tarde, mais um bloco. Lá estava Colombina se apaixonando pelo Sem-Fantasia, quando passa Suspensório. Uau! Dessa vez ela ia falar com ele... mas o quê? Cantadas de carnaval são sempre inúteis. Consultou as amigas que, achando todas as suas cantadas meio bregas, a fizeram desistir. Lá se foi Colombina arrasar corações de Pierrots bloco afora... Noite chega. O último bloco do dia. Colombina e suas amigas inventavam alongamentos de pernas para continuar sambando. E lá se vão. Sambando noite adentro e eis que aparece: Suspensório. Ah, não. Colombina começou a acreditar em destino. Mas acabava se distraindo com os festejos, o bloco dando a volta na praça, os amigos de tantos tempos... Eis que a madrugada começa a dar o ar da graça, a festa fica com aquele ar de fim, as pessoas trôpegas de tão bêbadas e Colombina avista de longe seu sorriso suspensórico.
- Amigas, lá vou eu.
- Essa hora, Colombina? Tarde assim, não é hora de ninguém chegar em ninguém...
Colombina foi. Estava Suspensório e seu amigo. Colombina sorriu:
- Eu sei que está tarde, mas o que eu posso fazer?
Suspensório:
- O quê?
Pausa. O amigo gargalha. Suspensório não entendeu. O amigo não acreditou.
- Não entendi...
Colombina nem tentou explicar. Resolveu apostar nos feiosinhos mais velozes.


A Dani e o Dani. Eles se conheciam há uns três anos. Dois anos de paixão platônica mútua. Durante todo o terceiro ano o Dani morou fora. A Dani já sabia que ele tinha voltado, mas ninguém tinha encontrado ainda.
A Dani resolveu ir naquela festa como mandava o figurino carnavalesco: fantasiada da cabeça aos pés. Caprichou numa palhacinha pintada até as orelhas. Aproveitou que estava namorando para poder usar aquela fantasia pega-nínguem. Porque todos sabem que ninguém se dá bem vestido de palhaço. A Dani relevou a libido carnavalesca e lá foi se divertir na festa com aquele nariz vermelho. Festa lotada, banda ao vivo, mil pessoas desconhecidas, outras tantas irreconhecíveis... A Dani pediu licença às amigas e foi ao toilet se desfazer daquela cerveja toda que tinha tomado. Na volta, eis que, um ano depois, encontra o Dani. Assim, no meio da multidão. Eles se olham, surpresos. O Dani estava fantasiado, também, da cabeça aos pés... De palhaço! Dizem que ficaram alguns segundos em pausa, apenas assimilando. Dizem que essa pausa fui eu que escrevi...
Fofos.


Ainda tem mais três histórias. Mas hoje é realmente quarta de cinzas e eu preciso me recuperar.
Pernas pedem almofada, voz (que desistiu de existir) pede uma noite bem dormida e peito pede pra eu não deixar a gripe entrar. Ela está tentando. E eu não vou deixar!

Vou me deitar. Amanhã eu conto mais...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Tudo O Que Eu Toco Vira Ouro

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Certa vez conheci uma criança que carregava um dom.
Era capaz de fazer nascer flor em pedra, em noite chuvosa aparecerem estrelas, trazer palavras para bocas silenciadas por corações palpitantes, era assim.
Uma criança capaz de fazer uma concha virar ouro. E o ouro virar semente.
E eu olhava pra ela tentando entender a origem do seu milagre.
E ela me retribuia com um sorriso de quem não se importa.

Um dia então, desistida de tentar entender, sorri também.
Me contentei simplesmente com o fato de que tudo era possível.
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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Você chega com essa mão errante como a de Caetano e sem pedir vai entrando por todas as minhas partes e me joga daquele jeito e fala meia dúzia de quaisquer palavras que tento prestar atenção mas não recordo então sorrio leve e nossos beijos nossos não desgrudam e relembram úmidos como encaixavam e os suores cítricos viram um e os corpos quentes ficam nús e todos os sons são uivos apenas nossos respirações calores clímaxes simultâneos como os de outrora e então eu tento em vão dizer qualquer bobagem que você mais uma vez não acredita então rimos tolos e rimos mais sem jeito e minha espinha arde desnuda e nervosa e minha saliva engasga doce enquanto espio seus olhos sérios inocentes e bobos enquanto você de novo me implica e me morde e me belisca.

Então acordo com o telefone e ainda sem saber se te atendo pego sonâmbula o aparelho e leio no visor: despertador.

8 ou 80

Bicho bobo, esse tal de homem.
Bobo e previsível. E ainda assim capaz de provocar revoltas intestinas na nossa pessoinha feminina.
Atenção, rapazes: ouçam e tentem não fazer papel de coió:
Quando dizemos "eu gosto de você" isso não é um problema e nem um peso a se carregar!
É apenas a tradução de que nesse mundo louco, de pessoas loucas e perdidas por aí, você é um serzinho especial. Assim, sem pesos maiores.
Ou, se quiserem tradução para o dialeto "brother", se a mulher diz que gosta de vocês, por favor, leiam um "estou afim de te comer". Simples, não?

Sempre achei. Quanto mais amiga fico dos homens, mais quero continuar solteira.
Aliás, essa foi uma opção para 2009. Espero dessa vez conseguir cumpri-la.
(O fato é que faz mais de um ano que me fiz a mesma promessa, mas não consegui por causa de um figurinha - que vamos e venhamos, nesse caso não é nada bicho bobo - que enfim, não deu... ou melhor, deu... ou melhor...)
Enfim.

O fato é que, não sei se porque nascida numa casa de dois irmãos mais velhos com muitos amigos, sempre conheci bem a raça. Ô raça. Mas se não consegue-se viver sem, aprende-se a conviver, né não? Ou ao menos se tenta.
Minha irmã (que "ganhei" fazem 10 anos, portanto que não participou da minha infância moleque no meio dos moleques... aliás, um dia escrevo sobre isso, minha sempre vontade de ter tido irmãs...) diz que sou 8 ou 80. Ela tem razão. É que tenho pavor de ser tirada de idiota. E como vejo meus amigos fazendo as moças de tal! Ufa, chega a ser constrangedor me imaginar do outro lado... E então, o que acontece, minha gente? A pessoinha aprende a usar o botão "delete" com mais freqüência.
Claro está que esse botão geralmente fica enguiçado, com mal contato, provocando às vezes até mesmo curto-circuito. Mas ele existe e muita gente usa à beça. É quase assim: ou a coisa flui que flui (e isso não significa namoro, vejam bem, a coisa pode fluir que fluir uma vez de quatro em quatro meses, por que não? Mas flui...) ou a coisa trunca. E quando trunca, a versão século 21 deleta. Assim. Como uma "new tab" que se fecha no computador interno. Anda cruel, esse mundo ultra moderno. As cabeças não mais pensam em linha reta, em caminhada, em estrada, em prosa. Agora é tudo na base da janela, do clic, do link.

Infelizmente? Talvez. Mas não se pode negar o passar dos tempos... Fugidio? É provável, mas como não ser?

Ando realmente impaciente para coisinhas. E sinto que isso é geral nas moçoilas hoje em dia. Umas muitas preferiram se virar sozinhas, digamos que excluindo os rapazes da brincadeira, outras não. Talvez por não conseguirem lidar de perto com as curvas ou por sentirem muita falta dos... pêlos, digamos assim... E pra essas, o jeito é tentar rebolar pra não acabar batendo em um. Mudanças femininas.

Então, rapazes: Bora lá. Se a gente quiser, essa vida pode ser mais simples.
E depois dizem que mulher é que é bicho complicado...
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ps. o chato é saber que meu querido, amado, amigo, vai acabar lendo isso e eu não queriiia....

Bem, boa sorte, foliões de plantão. O carnaval já chegou. Preparem suas melhores cantadas pois as meninas andam impossíveis. Nada fáceis. Ao menos, até a primeira garrafa de tequila...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Casa de Mãe: Orgia Gastronômica

Se mãe é tudo igual eu não sei.
Mas a minha é uma figura. Quer agradá-la, basta comer. Coisa que eu estou sempre tentando parar de fazer. Enfim, casa de mãe não é o lugar mais propício para viver de dieta. Casa de mãe é f...
E a minha pega pesado.
Família do Norte, é um tal apreço por tacacás, tucupis, açaís, bacuris e tantos outros nomes indígenas que quando mamãe resolve desbravar seu vasto freezer é a alegria da galera.
Para completar, meu pai fez curso de 'chef' e anda tirando onda no fogão.
Eu já tinha uma mãe sinistra de panela, agora são os dois. Que ficam disputando quem manda melhor e a disputa é acirrada.
E a filhinha visitando papai e mamãe é motivo de mesa cheia! Afinal, eles não tem mais para quem exibir as delícias que preparam, filhos todos já tomaram seu rumo fora da asa da casa deles...
Então o tema domingo era o Norte.
Para abrir o apetite, suco de taperebá. Esse eu ainda não tinha provado e entendi porque. Não tem lá grande aceitação... Mas tomei um copão. Afinal, mãe é mãe e ela fez feliz e contente pra mim. Meu pai inventou o pirarucu com tucupi e jambú (eu amo tucupi e jambú) e ficou divino. Minha mãe foi na carne de caranguejo (golpe baixo) com farofa (golpe baixíssimo). Eu não sabia qual era melhor então ficava repetindo cada hora um. Simples.
Nessas horas, a gente quase ignora os acompanhamentos básicos sem os quais eu não sobrevivo, a salada e o arroz integral.
Enfim, antes mesmo que eu fuja da mesa lá vem minha mãe com o sorriso e a sobremesa.
Ela sabe que nessa hora ela sempre me pega de jeito.
Mousse de bacuri (eu amo bacuri, embora prefira o cupuaçú) e o tradicional pudim de leite que eu consegui evitar.
Fora os bombons que brotam dos potes espalhados pela casa.
Já disse que casa de mãe é f...?
Pois é.
Para finalizar, volto pra casa com potinhos de comidinha da mamãe para a semana que adentra.
Eu gosto muito de comer bem.
Bem, eu gosto muito de comer e ponto.
Mas agora tá na hora de virar faquir por um tempo, senão terei de comprar novas calças jeans e isso é muito deprimente.
A semana na academia vai ser intensa...
Já disse que casa de mãe é f...?



Ando muito gastronômica ultimamente, não?
Praticamente a Luciana Fróes.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Uma Certa Maturidade

Impressionante, os 30.
Antes mesmo deles chegarem, já te trazem uma boa compreensão do que se aproxima.
A verdade é que de início é assustador! Certamente, passa a não ser mais possível se enxergar não-adulto, ainda que bochechas como a minha teimem em enganar espelho.
Não, não dá.
Há um certo olhar que é dentro. Você passa a não conseguir mais algumas coisas.
Primeiro que fica tudo muito simples. É, é. Não é, ok. Simples. Eu, pelo menos, parei de tentar entender 100% de tudo.
É claro que até esse dia chegar, muito nó dá dor de cabeça, mas a partir do momento em que aprendemos a dar apenas laços... ufa! Como melhora!
Existem situações que a gente não aceita mais, certas relações truncadas, alguns trabalhos "furadas", forçação de vontades que não são suas tornam-se cada vez mais raras. Fica difícil de se enganar, talvez seja isso. (Difícil não é impossível, vejam bem!) Mas o "se quer, quer, se não quer, tem quem queira" resume boa parte da história. Você começa a saber o que VOCÊ quer. Então fica tudo mais fácil de resolver. Ainda que seja um "não". Os "nãos" ficam mais fáceis de ler, mas certamente, não menos doloridos de se ouvir. Mas é assim: se não é por aqui, pra onde vamos, então? Simples assim.
E ao mesmo tempo, em outro lugar, fica-se mais compreensivo com o outro, pois você provavelmente já viu de perto ou viveu alguma situação parecida com a do outro e entende, por mais que possa discordar. Aliás, você aprende a discordar. Sem maiores problemas. Entende que você é um, o outro é de outra formação genética, por mais que seja seu irmão. Portanto ou se aprende a discordar, ou é impossível a convivência. Aí vem a tal frase do Barthes que eu amo: "que a diferença se insinue e se consagre no lugar do conflito". Fica mais raro o conflito. Aprende-se a consagrar. Mas, se tiver de brigar, se tiver mesmo, vai ter tanta certeza e tanto argumento que vai brigar firmemente. Assim. Até se instaurar apenas a diferença.
Os trinta vêm que vêm.
Vem também uma força de vontade que não sei de onde é que nasce. De repente você tem toda a paciência de se cuidar, cuidar do corpo. Acho que é um apelo do maldito espelho. Sim, porque junto com a cabeça maneira vem o corpo embagaçando... Aparece bunda e perna onde não sobrava, uma textura menos lisa, digamos assim, nas ancas... então você parte para a academia feliz e contente! Um ótimo estímulo!
Na verdade, esse papinho de velho (nunca pensei que fosse falar essas coisas que ouvia os velhos dizendo... "quando eu tinha a sua idade...", ou "você lembra de mim? lembra não, era tão pequenininha..." je-sus) não sei se é de verdade pelos 30 que se aproximam ou pelos 5 de análise que completo esse ano. Ou se é a mistura de tudo...
Sei que ando pisando mais leve por aí...
E é assim.
Dei o nome da leveza de 30.
Mas como toda bonança, ela surge após o sanhaço dos 27, que não são fáceis!
Mas nem tô afim de falar deles... não têm a menor graça e são parte de outra história...