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terça-feira, 17 de julho de 2007

Os Astros

Não sou de ter pé-de-coelho nem fazer figa, adoro gatos pretos e passo embaixo de escadas numa boa... Mas vez em quando ler os astros me pega de jeito! E não é que essa história de céu e influências de planeta, estrela tal, às vezes casa certinho?
Andei jogando I Ching. E olhando Mapa. E correndo as páginas da revista do jornal de domingo.
Sei lá se ando de acordo, sei lá se coincidências realmente existem, mas que tem alguém querendo me mandar um recadinho.... isso tem.
O que me faz até repensar um pouco. Mas não chega a me paralisar por completo.
Com licença, obrigada pelos conselhos, mas a vida ainda é minha.
Até a próxima!

domingo, 15 de julho de 2007

O Dono do Mundo

Faz de conta que o mundo é teu: Reinventa.
Põe o tamanho certo nos dias, cria as pessoas que quiser conviver, acerta a temperatura ao próprio gosto, os temperos que desejar engolir.
Faz de conta que tamanho e distância não importam, cria somente os sentimentos que te fazem crescer. Escolhe afazeres prazerosos, joga no mundo necessidades que podes cumprir.
Fez de conta?
Gostou?
E por que ele é de conta? Faz aí, que o mundo é teu.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Reconstruindo ando-endo indo onde? undo

Palavra é uma pecinha solta.
A gente é que nela sentido põe.
Essa brincadeira de manoel de ensentidar palavras é demais da conta boa!
Sem dar nem tomar nada a gente troca-troca e de sentido quem é fino vê.
E de arrepio quem tem presente assopra.
Reconstruindo a gente bota espaço onde espremido estava. A gente traz mais um onde vazio era. Tirar, não. Tirar nem tem... tem não. Põe vazio que melhora. É quase igual!
O tempo era pecinha solta. Mas o homem deu as mãos do tempo. Aí virou calendário. E como é que nós, homens também (embora antes, menorinhos), fazemos agora pra sentido pôr nos dias? Existe binóculo de ponteiro pra enxergar o movimento das horas?
Continuei desentendida.
Ora, ora.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Fantasia

Era uma vez um menino que gostava de inventar momentos.
Ele os colecionava, todos.
Tinha o dia do seu aniversário de 18 anos, o dia em que comprou seu primeiro carro, a cor dos olhos do seu filho com a mulher que ele amaria, o enterro dos avós e o vestibular. Tudo isso já estava pronto em sua coleção de momentos.
Aí um dia ele dormiu profundamente.
E sonhou que acordava.
Depois disso, viveu estranho, ao se olhar no espelho...