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sábado, 7 de junho de 2008

Reciclando

E como a vida, por mais que evolutiva, se repete,
sigo com post já postado
idéia já pensada
alegria parecida:


Domingo, 24 de Junho de 2007

O Silêncio
Quem mora em cidade de buzinas, mais gente do que espaço, excesso de poluições das mais diversas, clama por ele.Quem exercita o ouvido a sutis melodias, sobreposição de vozes, pianíssimos e ainda assim perceptíveis, clama por ele.Subir ao alto de uma montanha e ouvir o silêncio interior que a beleza traz é impagável.Olhar nos olhos e calar o silêncio com um beijo tem o tamanho do frio na espinha.Poder fechar as janelas e viver o silêncio da paz e da calma de ter casa é quase (não quase, é.) realização de sonho.O Silêncio.Entidade em letra maiúscula tão esperado, tão necessário, tão envolvimento comigo mesma, tão companheiro de meditação - estado único.Quando o mundo grita, e tanto grito sufoca, clamo por ele.Quando a voz interna embaralha, são mil eus recorrendo às mais diversas escolhas, clamo por ele.Quem, como eu, acompanha contradições (internas e externas) diariamente, aguarda a tão esperada hora do silêncio para viver em paz.Mas o silêncio também mata.Basta ele vir sem ser chamado.Ele afasta. Afastando, dói. Doendo, me mata, aos poucos.É hora de clamar pelo grito.

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