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terça-feira, 8 de maio de 2007

A Saudade

Saudade não pede licença. Quando entra se apossa, como dona de casa sem pudor de abrir todas as portas, acender as luzes, abrir os armários.
A saudade não faz cerimônia alguma.
Basta encontrar algum espaço-tempo propício, uma fresta na distância entre dois, ou mais, ou coisas.
E dói.
Melhor, arde.
E arde mais à noite.
E a cama fica mais fria. E o sono mais independente e teimoso. Não basta chamar, ele não vem.
Não tem sono que ajude o tempo passar.
Só o próprio tempo ajuda.
Só o tempo...
E o abraço.

2 comentários:

Maria. disse...

pra não dizer apenas "eu te entendo tanto".. digo: chega logo.
bj

Unknown disse...

Posso te dizer que certas saudades andam arrombando as minhas portas??
Tempo...às vezes a gente custa a acreditar nele...grande sábio.Ah, e o abraço?! Esse é essencial.
Biju
Bu