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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Nossa Casa

"Nada como chegar em casa!"
A sensação de pertencer é uma delícia. Sentir-se em casa é o conforto que o corpo cansado pede.
E a casa pode ser A casa, mas pode ser um quarto, um travesseiro, um colo.
Tem dias em que rejeito o mundo e vou para casa. É quando grita a necessidade dessa sensação.
É gostoso construir aos poucos o lugar onde se fica. Porque é assim: arruma-se uma planta, uma cortina, um quadro. Escolhe-se a cor da tinta. Para qual finalidade? Para ficar. Estar ali, sentindo-se em casa. É o descanso depois de um dia cheio, é o refúgio nas noites em que se opta pelo vinho, pão, azeite e calma.
A nossa Constituição garante como fundamental o direito à propriedade (aaah, nossa Constituição, bobinha, mais sonhadora do que eu, vai dar uma voltinha pela rua à noite contando quantos por lá dormem e depois a gente conversa!). Mas enfim, acho que na minha constituição estaria decretado a todos o direito de sentir-se em casa.
Aliás, nesse mundo incerto de aluguéis e contratos curtos (e que ainda assim os curtos podem ser encurtados), só peço e cultivo esse "pertencer a". Em pouco tempo de mudança, aqui estou eu: aconchegada entre velas, música, edredom. E pronta para a próxima, já que o mundo é cheio de sustos e surpresas.
Mas o conforto interno permanece. Mora aqui.
Nossa casa, a gente é quem faz. E é por dentro.

Até a próxima.

2 comentários:

Maria. disse...

ô minha irmã. ando pensando tanto nisso...
medo do susto. medo de não pertencer à.
mas sabe.. acabei de falar com minha mãe no tel. e... é...
eu pertenço.

Unknown disse...

Que bom, meu anjo. Carregamos o nosso teto, nosso cantinho, nosso mundo conosco, sempre, onde nós nos levarmos.
Te amo.
bjs