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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Férias na Cidade Maravilhosa

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Andar pelas ruas de Ipanema nessa época do ano é, no mínimo, curioso.
Você pode falar francês, inglês ou alemão que tá em casa. E de protuguês, tem pra todas as regiões. Em casa.
Você passa até a olhar mais atento para as paisagens de sempre, tamanho olhar fascinado dos turistas que transitam.
Fora o mercado e os bancos, que você desiste de ir. Filas quilométricas.
Pessoas rosadas por todos os lados (ninguém leva fé que mormaço também queima), engarrafamento de pedestres na Visconde de Pirajá (rua "das vitrines"), sorveterias lotadas e casas de suco idem. Açaí por todo canto (isso porque o daqui nem é do bom). Chegou o verão! São as férias no Rio de Janeiro!
Bem.
Eu não tenho férias, portanto não posso sair da cidade maravilhosa por muito tempo.
Aí fico me repetindo as histórias de que "quem mora no Rio não precisa viajar", pra ver se cola.
...
Mais ou menos.
O Rio é melhor fora de época, como aliás, todo lugar deve ser.
Mas sem queixas. É como o velho "seria trágico, não fosse cômico".
E eu me divirto.
Coloco meu par de giga-óculos e saio por aí exibindo meu "bronzeado" amarelo-coxia-esverdeado.
E ainda me surpreendo quando me perguntam se "do you wanna see the coast by boat"...
Não, obrigada.
Pena que obrigada não tenha nenhum som de "s"... ou no meu caso, de "x".

C'est ça.
Feliz Ano Novo a todos!
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Sobre Se Movimentar - Ou Não

"Não há porque chorar por um amor que já morreu".

É, rapaz. Concordo mais uma vez contigo. Você muda a versão e eu continuo concordando.

Tem coisas que o próprio tempo faz a força de resolver para que ninguém se machuque. Laços se desfazem, amores se despedem, páginas viram com o passar do vento.
Certo que às vezes é necessário rodar a manivela e isso requer esforço, certo que o motor precisa de ajuda para sair da inércia. Sim. Mas como nossas ações são sempre o resultado da briga entre a massa cinzenta e o miocárdio e nessa guerra nunca saberemos quem é o mais digno de respeito, o tempo é o mais sábio. Com o tempo, os maiores vendavais assentam poeira. E aí fica possível enxergar claramente. Respostas são dadas (ou a falta delas, o que é uma resposta) com o tempo. E quem sente, entende. Assim como quem pensa. Então coração e mente fazem as pazes e se pode caminhar tranquilo rumo ao desconhecido.
Porque de relação só se aprende tentando. Uma vez a gente se descabela, numa outra fica em paz, de uma próxima gargalha do destino ou ainda fica querendo desaparecer... cada caso, um caso. Nem a gente mesmo pode se dizer que é o mesmo numa próxima vez.
Então você me diz que é hora de deixar tudo como está e eu entendo.
Então o sol resove aparecer na minha casa escura e eu aceito.
Ano novo.
Ventos novos.
Cabeça equilibrada no pescoço sem tombar. Peito cheio de fé em dias melhores.
Porque, além de minha avó que tinha propriedade de causa para tal, nunca vi ninguém que tenha morrido de amor.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

- Por onde você andava?
- Pensando.
- Eu te esperei tanto... Conseguiu?
- Quase.
- E o que falta?
- Falta.
- O quê?
- ...
- ...
- Eu preciso ainda...
- De quê? Eu dou.
- Não. Eu preciso ainda descobrir o que é preciso.
- Entendi.
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- Isso é bom ou ruim?
- Qual a diferença? Em algum lugar o ruim vai ser bom e o contrário idem. Deixa assim que o tempo mostra.
- Só o tempo.
- Só o tempo.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Lost

Sempre fui meio lerda pra modas, até hoje não li o Harry Potter.
Então há uma semana resolvi começar a ver Lost e estou acabando as temporadas que saíram em DVD (só faltam 5 episódios, o que será de mim???), matutando se vou ou não baixar o resto pela internet.
Esse troço vicia.
Sei que já tenho minha teoria formada, que a cada capítulo só se confirma. E tenho quase certeza que eles me surpreenderão e me farão pensar: "bobinha, você achava mesmo que era isso?"
Enfim.
Me apeguei aos caras, sonhei com a Kate essa noite, o Sawyer tem me mostrado a cada dia que vilão que é vilão é maneiro e você entende o lado dele, o autor sabe fazer você torcer pelo mocinho sem que exatamente você queira isso, quero que o Mr. Eko volte porque ele era foda e estou orgulhosíssima do Brasil por ter um Rodrigo Santoro fazendo uma participação ainda que pequena. E ele falando inglês ficou curioso...
Euforias à parte.
Ando pensando em destino à beça.
E que coincidências não existem.
E que a gente tem mania de querer consertar as coisas.
E que é pura culpa.
E que ver televisão também nos faz pensar na vida.
E que, no fundo, no fundo, alguém está vendo tudo isso.
Hehehe.
Piadinhas internas à parte, estou bem, não se preocupem.
Um minuto.
O último episódio acabou num suspense absurdo, preciso voltar pra minha pipoca.
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Conselho?
Assistam.
Mas quando estiverem assim, meio de férias, meio com tempo. Porque o troço te pega mesmo.
Bad robot.
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domingo, 7 de dezembro de 2008

To Live Alone

O cara que inventou o perfex devia morar sozinho!
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Dicas para quem exerce a tarefa de cuidar de sua própria casa sem, necessariamente, ter lá tempo pra isso:

- Perfex é perfex. Os paninhos amarelos ficam úmidos por mais tempo, portanto cheiram pior.
- Gastar um pouquinho mais com geléia, café e mostarda de boa qualidade, se você vive sozinho, vale à pena o retorno.
- Pão francês congelado fresquinho fica como saindo da padaria se sair do freezer direto pro forninho.
- Cada coisa na casa ter o seu lugar ajuda na organização e guardar a coisa assim que terminar de usar evita aquelas arrumações gigantes que não se sabe por onde começar.
- Roupa pendurada esticadinha quase não precisa passar.
- Ter sempre um vizinho amigo com quem você possa deixar as chaves de casa ajuda nos perrengues.
- Incensos, bom-ar e afins não limpam. Quem tem alergia sabe disso.

C'est ça.
Coisitas que aprendemos com a casa.
Da série "mamãe tinha razão".