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e nesses tempos de renovação percebemos o quanto somos sozinhos.
assim nascemos e assim iremos embora.
pois por mais fiéis que lhes sejam os amigos, e mais doces sejam os amores, e mais unida seja a família, a hora de escolher o caminho a trilhar é individual.
então não adianta lamentar as escolhas feitas, não convém se culpar pelo destino do outro, não nos é permitido tentar retornar.
somos o que certa vez decidimos.
então que as decisões sejam sensatas, que o caminhar seja leve, que as escolhas do outro não atropelem.
que a estrada seja, enfim, repleta de gente boa em volta.
para que o vazio não grite, valente, sua inegável existência.
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feliz fim de década.
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Um comentário:
uma homenagem à minha irmã.
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