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terça-feira, 3 de junho de 2008

Coador de Pano II

lembram do coador de pano?

http://outrapartedemim.blogspot.com/2008/03/coador-de-pano.html

então.
há alguns meses que tomo café extra-forte e não sei porque fui comprar logo o extra-forte, já que sou adepta ao chá-fé, ainda assim tomei o pacote inteiro.
semana passada ele acabou. eu já andava achando forte demais, ou meu estômago forte de menos. fiquei feliz, ele acabou.
ontem fui contente ao mercado comprar um café tradicional!
hoje acordei e passei pelo coador de pano o café tradicional!
uma beleza!

tomei.


estava amargo.

pausa para tentar entender, enquanto tomava o tradicional amargo...
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foi o coador de pano.
passou do tempo.
sim, eu lavava depois de usar.
sim, ele secava ao ar livre.
sim, cuidei direitinho com todo o cuidado que ele necessitava.
não, ele não mofou, nem rasgou.
mas amargou.
ou foi a saturação do pano, ou foi o tempo mesmo, o fato é que o coador que estava comigo há mais de um ano perdeu sua função.

joguei fora.
todo aquele cuidado de mais de um ano.
joguei fora.

é...
as coisas materiais têm prazo de validade.
as materiais, têm sim.

2 comentários:

... disse...

Os Prazos de validade são sempre vencidos pelo tempo.

É como uma regra, uma maldição.

Podemos cuidar, por ao ar livre,
lavar direitinho o ano inteiro.
Um cuidado maternal e matinal.
Mas num dia ou uma noite qualquer, sem mandar telegrama ou avisar sobre a possível visita, lá vem o nosso amigo inesperado.

Parece que o prazo de validade invade o nosso mundinho perfeito pra mostrar como os coadores, os amores, as certezas caducaram de vez. Ele pede o novo. Grita pela feto, pela brisa do amanhecer...

E agora? O que fazer com nosso pequeno coador que nos serviu esse ano inteiro? Sim, doí. O ato de arremeçar meu amigo do café da manhã na lixeira mais próxima.

O que fazer?

Ser budista. Desapegar.
Já que o prazo de validade depende do ponto de vista. De como se lê a embalagem... Um leito azedo pode virar um doce de leite.

Por isso, corra até a lixeira mais próxima e lance o velho para o novo!

Anônimo disse...

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pausa pra entender a validade das coisas. coisas todas.
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ainda na pausa...