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Pro tal trabalho, precisava ficar gatinha. Investe-se em ficar gatinha: fecha a boca, para de beber, volta a pedalar (de leve) e põe cabelo. Um cabelão. Mais de um palmo de mechas castanhas e volumosas que nunca tive. E chega-se no máximo de gatinha que meu ser nascido consegue em menos de um mês.
Encontro um amigo que não via faz tempo: "Nossa, que linda!" Aprendida, agradeci. Mas ele insiste durante o chá nessa coisa de cabelo, de que coisa mais bonita, de nunca ter me visto assim, de cuidado pra não ficar sebosa, de coisa e tal.
Voltei pensante.
O que é que existe por fora que nos enche tanto os olhos?
Por que essa tal capinha protetora de sangue ossos e coração tanto importa pra causar sorrisos e suspiros?
Se esse cabelão comprado na vitrine e escolhido a dedo muda tanto, o que dirão as plásticas e silicones e etecéteras que se compram por aí e passam a encher de gatinhas as praias e televisões.
E?
Continuo pensante.
E por falar em cabelo, por mais que agora carregue uma juba semi-castanha, tenho alma de loira e - infelizmente - não consigo mudar!
Alguém me explica o fato da pessoa estar há uma semana tomando banho de panela pela dificuldade de conseguir parar em casa e chamar um eletricista?
Até aí, tudo bem.
Mas a loira bem que podia ter olhado a caixa de luz só pra ter certeza de que o disjuntor não tinha desarmado...
Ai ai. Tem coisas que são difíceis nessa vida...
3 comentários:
simplesmente A-DO-ROOO seus textos. acho que vc devia virar cronista, do tipo martha medeiros. eu bem ia dizer: é minha amiga!!!!!!!!
huahauuaa!! adoro mto tdo isso!! to c ananda!! vira cronista!! um anovva vertente de tati!!
bjs parabens!! e qero te ver toda linda assim!
hahaha
quer dizer que só vai dizer que é amiga, quando ela ficar famosa...
amiga da onça... rs
Ro
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