Você chega com essa mão errante como a de Caetano e sem pedir vai entrando por todas as minhas partes e me joga daquele jeito e fala meia dúzia de quaisquer palavras que tento prestar atenção mas não recordo então sorrio leve e nossos beijos nossos não desgrudam e relembram úmidos como encaixavam e os suores cítricos viram um e os corpos quentes ficam nús e todos os sons são uivos apenas nossos respirações calores clímaxes simultâneos como os de outrora e então eu tento em vão dizer qualquer bobagem que você mais uma vez não acredita então rimos tolos e rimos mais sem jeito e minha espinha arde desnuda e nervosa e minha saliva engasga doce enquanto espio seus olhos sérios inocentes e bobos enquanto você de novo me implica e me morde e me belisca.
Então acordo com o telefone e ainda sem saber se te atendo pego sonâmbula o aparelho e leio no visor: despertador.
Um comentário:
doeu.
..........................
e conversa com um post meu recente...
um bj
B.
Postar um comentário